
POR TERRAS DA GALIZA
Vila Praia Âncora – Vila Nova Cerveira – Valença
Redondela – Arcade – Marin – Bueu – Cangas
Combarro – Porto Novo – A Toxa – Cambados
Illa de Arousa – Vila Garcia de Arousa – Boiro – Noia
Bertamirans – Santiago de Compostela – Muros
Cascatas Rio Ezaro – Fisterra – Muxia – Camariñas Laxe – Malpica de Bergantinos – A Laracha – Corunha
Betanzos – Lugo – Porto Marin – Agolada – Chantada
Ourense – Carballiño – Ribadavia
Monção – Arcos de Valdevez – Ponte da Barca
Se saímos de casa com chuva para trabalhar…também saímos de casa com chuva para passear!
Este é o nosso lema de sempre, não seriam as previsões meteorológicas desfavoráveis, que nos impediriam de por o motor da autocaravana em funcionamento, para irmos viajar pela Galiza.
A primeira paragem foi num local já habitual para o almoço, a ASA da Batalha.
N 39° 39’ 41’’
W 8° 49’ 28’’
A viagem haveria de continuar pelas estradas nacionais, até ao destino deste dia…
Vila Praia Âncora.
O parqueamento foi junto ao mar, perto do porto dos pescadores. Uma zona onde mesmo em pleno verão, se costuma encontrar lugar para a pernoita.
N 41° 49’ 01’’
W 8° 52’ 10’’
Em Vila Praia Âncora existe uma área de serviço para autocaravanas junto á central de camionagem. Os acessos são fáceis, e as manobras na zona de serviços não levantam dificuldades.
N 41° 48’ 41’’
W 8° 51’35’’
Esta vila piscatória herdeira de muitas tradições, tem muito para oferecer numa visita, a sua descoberta ficaria para outras andanças, por agora um pequeno passeio e um jantar ligeiro na autocaravana, que a viagem tinha sido longa, e merecíamos algum descanso.
A viagem continuaria no dia seguinte com passagem por Vila Nova de Cerveira. Na área de serviço de autocaravanas desta vila, fizemos uma pausa para uma curta visita pela vila.
N 41° 56’ 17’’
W 8° 44’ 47’’
A sua localização junto ao rio Minho, desde sempre que marcou o aspeto defensivo deste lugar, fosse contra as invasões dos povos em redor, ou das aparições dos barcos normandos. Se nos dias de hoje ao passearmos pelas suas ruas encontramos um ambiente muito acolhedor, a história desta terra e das suas gentes, sempre esteve ligada a grandes ações bélicas. Sentemo-nos numa da agradáveis esplanadas do seu centro histórico e fiquemos a descobrir os seus pontos de interesse na informação obtida no posto de turismo situado mesmo á entrada da vila.
Ao visitarem a Igreja Matriz, reparem na imagem de São Cristóvão, só mesmo um gigante poderia atravessar um rio com o Criador ao ombro, uma lenda a descobrir…
Regressámos á autocaravana, passámos junto á estátua do cervo, e veio á nossa memória, uma outra lenda, a do Rei dos Cervos, que viria a dar o nome a esta vila. Numa das vossas longas noites de inverno no conforto da vossa autocaravana, procurem na net a lenda relacionada com esta vila, prometemos que vão achar interessante.
Nós continuámos a viagem, agora até Valença. Estacionamento no local habitual junto á fortaleza.
N 42° 01’ 43’’
W 8° 38’ 39’’
O local pode parecer um pouco isolado, mas até hoje nunca tivemos problemas…
Paragem aproveitada para o almoço e breve visita pela vila.
Este local está muito próximo da entrada da cidade muralhada. A fortificação da cidade remonta ao século XII, mas os baluartes, e fossos que lhe dão um aspecto tão curioso como interessante, datam da Guerra da Restauração.
Poucos minutos a pé, e já estamos nas ruas pejadas de lojas a venderem “atoalhados”, deve ser a cidade com maior densidade de lojas de têxteis que conhecemos, parece que são muito atrativos para os nossos vizinhos espanhóis.
Numa visita pelo Minho passem por esta cidade e não deixem de visitar o Núcleo Museológico de Valença.
Ocupa o edifício conhecido como a antiga cadeia, um dos mais antigos e simbólicos da zona histórica. Datado do tempo de D. Afonso III, como o atestam os arcos e os tetos abobadados, tem uma interessante exposição sobre a Fortificação Medieval e outra relativa à Fortificação Setecentista.
Objetos de época e maquetes, mostram aspetos curiosos sobre a vida nestes tempos.
A viagem continuaria passando junto á antiga alfandega de que temos tantas memórias, e atravessámos a antiga ponte metálica, também chamada Internacional.
Vieram á memória as longas filas de veículos, onde se esperava que os guardas fronteiriços verificassem se alguém trazia bacalhau escondido, enquanto as raianas com as suas amplas saias, iam fazendo o seu pequeno contrabando, enfim outros tempos.
Também para nós seriam “outros ventos”, pois já rodávamos em terras espanholas.
A primeira paragem foi em Redondela junto á área de serviço para autocaravanas, que fica situada junto ao posto da Guardia Civil.
O local estava muito cheio de veículos, e decidimos estacionar nos parques em frente
N 42° 17’ 19’’
W 8° 36’ 40’’
A paisagem urbana de Redondela é marcada pelos dois grandes viadutos ferroviários que a atravessam.
Começámos nesta cidade, conhecida como a dos viadutos, a nossa relação ou diria melhor ralação com a chuva nesta Primavera.
Parámos os motores das autocaravanas e começou o dilúvio…muito ficou por ver nesta cidade, mas há mais viagens que chuvadas, e ficaria para uma próxima visita, o descobrir dos motivos de interesse de Redondela.
Decidimos seguir para o destino escolhido para pernoitarmos, Arcade.
Estacionámos junto á área de serviço para autocaravanas existente junto á ria. Local muito agradável e de fácil acesso.
N 42° 20’ 22’’
W 8° 36’ 49’’
O dia amanheceu com um sol esplendoroso mas frio, 4° em Abril? O tempo está mesmo estranho.
Arcade foi o nosso primeiro encontro com o caminho de Santiago, a partir desta cidade andaríamos a viajar pelos caminhos dos peregrinos.
A igreja do século XII e a ponte onde Napoleão sofreu alguns percalços, são locais a visitar. Os restaurantes de marisco são famosos e merecem ser “visitados”.
A nossa viagem continuou até á cidade de Marín. Havia mercado durante o período da manhã e o estacionamento não estava fácil, mas após alguma procura encontrámos lugar na avenida marginal.
N 42° 23’ 56’’
W 8° 41’ 26’’
O almoço foi saboreado com vista para o jardim, com os sempre presentes espigueiros, por toda a Galiza vão pontuando a paisagem, mesmo se muitos deles, hoje têm um carácter meramente decorativo.
No escudo heráldico de Marín consta a seguinte inscrição, “Nostra in mare fortuna”, e de facto toda a cidade vive virada ao mar, militarmente, faina de pesca e construção naval, estão presentes mesmo no centro da cidade, mas passear pelas suas calles é um prazer, se o mercado estiver em atividade não deixem de o visitar.
A viagem continuaria para Bueu, onde teríamos a primeira surpresa deste passeio por terras de Galiza.
O estacionamento foi um pouco atribulado e acabaríamos por descobrir um parque de estacionamento mesmo no centro da cidade. Se não conseguirem estacionar no sitio indicado regressem á avenida e virem na primeira á esquerda…
N 42° 19’ 29’’
W 8° 47’ 11’’
A visita ao museu Massó, foi a surpresa que mencionámos… sabiam que existia na península ibérica a caça á baleia? Nós não, e foi com muita curiosidade que visitámos a exposição que documentava esta atividade
Museu Massó – Av. Montero Rios
A captura, processamento em terra, todos os produtos que se obtinham do cetáceo…
Eram várias as fábricas que se dedicavam a esta atividade que terminou já este século, quando a caça á baleia foi proibida. Ficaram as memórias documentadas nesta exposição.
Novo destino, a área de serviço para autocaravanas da vila de Cangas
N 42° 15’ 20’’ N42° 15’ 49.12’’
W 8° 47’ 50’’ ou W 8° 46’ 51.38’’
Percorrer a Avenida Marginal é um passeio a não perder, a pequena estátua numa rocha em frente do jardim…
Os testemunhos do seu passado, que se perdem em histórias de ataques Árabes e de armadas Turcas, este ultimo já no século XVI, e que terá deixado marcas terríveis na população… memórias a descobrir na informação a obter na oficina de turismo.
A pesca, incluindo a da baleia, o comercio de peixe salgado e fumado, ainda hoje exportado para toda a europa, marcam á muito esta vila como estando virada ao mar, mas o desenvolvimento do turismo ocupa cada vez mais importância.
A gastronomia baseada em produtos do mar, e as excelentes praias da região são um atrativo para se vir conhecer esta vila. Não percam a viagem ás Islas Cies, nos barcos que saem do seu porto
Mas o que de mais característico podemos encontrar em Cangas é o núcleo primitivo do bairro histórico.
As tortuosas ruelas por onde vamos descobrindo as antigas residências dos pescadores , as casas térreas e as de sobrado, pátios e largos onde a vida se vive a um ritmo mais humano, as pessoas que vamos encontrando e que respondem sempre com um sorriso ao cumprimento, uma canha bebida num pequeno bar acompanhado com uma tapa… é por tudo isto que gostamos de viajar por Espanha.
Regressámos á autocaravana para ir procurar o destino deste dia, seria numa outra vila que nos surpreenderia… Combarro.
A viagem por terras de Galiza tinha-nos levado até à vila de Combarro, o estacionamento tem de ser procurado com algum cuidado, os locais para estacionar junto à avenida marginal não são muitos, aproveitámos estar a viajar na primavera, e conseguimos estacionar as autocaravanas com vista para a marina.
N 42° 25’ 45’’
W 8° 42’ 24’’
Esta vila situada na ria de Pontevedra, viria a revelar-se um dos pontos de passagem mais interessantes da viagem. Construída sobre uma faixa de granito junto á ria, os seus habitantes desde sempre que viveram entre a pesca e a agricultura, hoje também o muito turismo é um modo de vida.
A grande originalidade desta povoação, são os espigueiros construídos nas margens da ria, misturam-se com as casas de habitação, servindo ao mesmo tempo para secar o que a terra produzia, e também para secar o peixe obtido na faina da pesca.
A arquitetura tradicional do centro histórico em excelente estado de conservação, transporta-nos para o século XVIII, as casas aglomeram-se em pequenas ruas, muitas delas desembocando diretamente na ria…
As casas de dois pisos, servindo o de baixo para guardar os utensílios da lavoura e da pesca, lembram a arquitetura dos paços com galerias e balaustradas nas suas fachadas, os cruzeiros nas pequenas praças, a igreja , os hórreos (espigueiros), a forma muito original da vida dos seus habitantes, faz com que esta visita seja indispensável numa viagem por terras da Galiza!
-É mesmo assim… tenho de esperar pela maré baixa para trazer as compras do supermercado para casa…
Saiba muito mais sobre esta região no site do município de Poio
Continuámos a viagem acompanhando as margens da ria de Pontevedra, o próximo destino seria Sanxenxo.
Um destino turístico muito popular devido á sua praia, atrai não só os espanhóis e muitas das suas figuras publicas, mas também muitos estrangeiros atraídos pela beleza da paisagem, gastronomia, e parece … as águas mais quentes da Galiza.
Estacionar a autocaravana por estas paragens na época alta pode ser um pouco complicado, fica á “imaginação” de cada um.
Para nós foi uma pequena paragem para se apreciar as vistas e tirar uma foto.
A viagem continuaria até á localidade de Porto Novo. O estacionamento junto á praia, foi encontrado numa área ajardinada com muitos lugares para se “aparcar” . Muito perto fica o acesso para o parque de campismo Baltar 1ª.
Atenção… ás segundas e quintas feiras, esta zona está reservada para mercado das 7 ás 16H.
N 42° 23’ 56’’
W 8° 49’ 28’’
Este estacionamento fica localizado a 800m de Sanxenxo e a 100m da praia. Um supermercado do “Corte Ingles” existente no local, foi muito útil para se repor o stock do frigorifico. Para quem viajar com as bicicletas poderá fazer passeios muito agradáveis junto á praia.
A villa marinera de Porto Novo, a 10 minutos num passeio a pé sempre com vista para a ria, merece a nossa visita.
Destino seguinte Isla de La Toja . O acesso á ilha é feito por uma ponte que a liga ao continente, ao chegar á ilha virar á direita, encontram os amplos parques de estacionamento.
Na nossa viagem – Por Caminhos de Santiago 2ª. Parte, encontram mais informação sobre esta estância termal, que merece uma visita.
Não deixem de visitar a Igreja forrada com conchas de vieiras, as termas, e a loja onde se podem comprar os sabonetes mais perfumados de Espanha…
Grande parte da ilha é zona ambiental protegida, por esse motivo os hotéis e a pequena zona residencial, concentra-se numa parte da ilha, deixando uma grande parte liberta para passeios pedestres ou de bicicleta que encantarão qualquer um!
Passámos de novo a ponte, regressámos ao continente seguindo a direção do destino deste dia… Cambados.
Nesta localidade não existe área de serviço para autocaravanas, mas o estacionamento pode ser feito numa pequena ilha frente á povoação.
N 42° 30’ 46’’
W 8° 49’ 5’’
O dia estava a terminar mas ainda havia tempo para um passeio junto ás margens da Ria de Arousa Seguimos alguns “mariscadores” que aproveitavam a maré baixa para a sua faina, e descobrimos a Torre San Sandorniño.
Torre farol e de sentinela de San Tomé, a antiga localidade de pescadores que conjuntamente com o antigo núcleo comercial e aristocrático Fefiñáns e a antiga Cambados, o centro administrativo, formariam a localidade que hoje se denomina Cambados.
Esta torre permitia através de fogueiras no seu topo, avisar da aproximação de barcos normandos que se aproximariam de Compostela para um eventual ataque. Pensa-se que terá uma origem ainda mais antiga talvez fenícia ou romana. Esteve em atividade até ao século XVIII.
Mais um dia que amanheceu cheio de Sol…
O melhor modo de conhecer esta povoação é realizar um percurso sucessivo por cada um dos seus núcleos originários. Passemos o arco-ponte em estilo Barroco e visitemos o largo de Fefíñans onde existe um paço do mesmo nome e um conjunto de casas brasonadas dos séculos XVI e XVII.
Este conjunto arquitectónico muito interessante ,alberga nos antigos imóveis, adegas onde se promove o vinho Alvarinho.
A Igreja de San Bieito com campanários barrocos e um interior gótico merece a visita assim como o antigo moinho de marés de A Seca séc. XVII, hoje um museu onde se explica o seu funcionamento.
Continuámos a visita pelo núcleo de Cambados, onde se situa a oficina de turismo, aí foi-nos lembrado que estava-mos na capital do vinho Alvarinho. Pois então visitemos também a “Vinoteca El Principe” do Sr. Piñeiro Durón e compremos umas garrafas para se tirar a prova da sua qualidade..
O dono da casa lá nos foi guiando pelas origens dos alvarinhos, ajudando a descobrir as diferenças que apresentavam, os prémios com que tinham sido contemplados, e como os preços eram convidativos… a nossa autocaravana acabou por ficar um pouco mais pesada, não seria por muito tempo…
Não cabem nas linhas desta memória de viagem, tudo o que visitámos em Cambados, mas quando por cá passarem não deixem de visitar o Museu Casa do Pescador, o Museu Etnográfico do Vinho, percam-se pelas ruas do bairro dos pescadores o San Tomé, admirem a monumentalidade das casas e edifícios públicos, provem os alvarinhos e os produtos do mar, vendidos nos restaurantes junto á Ria de Aurosa.
A chuva voltava a fazer companhia na viagem, e as previsões indicavam que seria para se manter nos próximos dias.
O sol torna as paisagens mais apelativas ao passeio, mas a chuva proporciona a visita dos locais de passagem com mais tranquilidade e foi o que aconteceu no nosso próximo destino, a Ilha de Aurosa onde fomos visitar o Parque Natural de Carreirón. Situado na parte sul da ilha é uma zona especial para a proteção das aves, cães interditos, informa uma placa. Muito perto da entrada na zona de proteção existe um parque privado para autocaravanas com área de serviço, pode estar aberto…
N 42° 32’ 8’’
W 8° 52’ 9’’
Para se chegar á Ilha de Arousa, temos de percorrer uma ponte com dois quilómetros, a principal povoação é uma originária comunidade de pescadores e as suas ruas são um pouco estreitas, cuidado, foi no seu porto que encontrámos lugar para estacionar.
N 42° 32’ 51’’
W 8° 52’ 2’’
Como o dia seria de chuva, optámos por ficar por ali, passear pela vila quando a chuva abrandasse, visitar as casas de tapas junto ao porto, ficar no conforto da autocaravana vendo a chuva cair, até que fossem horas de ir assistir num café local, ao jogo de futebol do ano Real Madrid-Barcelona.
O Ronaldo esteve mais uma vez á altura dos acontecimentos, e como não nos apetecia fazer jantar… terminámos o dia com tapas à portuguesa na autocaravana.
Novo dia novo destino, e já com o sol por companhia, chegámos a Vilagarcía de Arousa.
Uma opção para o estacionamento pode ser encontrada junto ao porto.
N 42° 35’ 59’’
W 8° 46’ 3’’
Esta povoação é a mais importante de toda a Ria de Arousa. Foi a primeira a ter uma linha de caminho de ferro o que favoreceu o seu desenvolvimento económico e posteriormente o turismo.
Percorrer o passeio parque-marítimo, onde estacionámos e que rodeia as praias urbanas, é muito agradável.
No centro histórico impõe-se o Paço e Convento de Vista Alegre.
Situado junto ao pequeno rio Cea, as suas origens remontam ao século XVI, além do soberbo brasão barroco que ornamenta a fachada, não podemos deixar de notar nas duas torres com ameias que ladeiam o corpo central, e na curiosa chaminé cilíndrica.
Um passadiço coberto que cruza a atual estrada, comunica o paço com a Igreja Convento das Agostinhas Recolectas de Vista Alegre, do século XVII com o escudo do seu fundador o Arcebispo Fernando de Andrade.
Vilagarcía conserva um interessante centro histórico com interessantes edifícios de pedra e bonitas galerias, onde podemos encontrar uma vida social animada á volta do comercio e dos bares de tapas…
A viagem continuaria até á localidade de Boiro, onde existe uma área de serviço para autocaravanas.
N 42° 38’ 30’’
W 8° 53’ 48’’
Esta área de serviço é paga, a cobrança dos 3€/24h, é feita pela policia local que costuma fazer passagens por este estacionamento ao fim da tarde e noite.
O local é muito agradável, em frente fica a praia, tem bares e restaurantes para apoio, a localidade fica à distancia de um agradável passeio pedestre.
Mais uma vez os adeptos das duas rodas serão beneficiados, dois passeios muito agradáveis de fazer para destinos muito próximo deste estacionamento, para a direita até á localidade de Peralto, para a esquerda até ao centro urbano de Boiro, e sempre ao longo da praia.
Em pleno verão pode ser difícil encontrar lugar para se estacionar por aqui devido á grande afluência de turistas, as praias são de facto muito bonitas.
De novo regressava a chuva, estava na altura de partir para outro destino, seria a localidade de Noia.
Por aqui temos duas opções para o estacionamento, a primeira no parque de estacionamento do Supermercado Eroski, com área de serviço para autocaravanas.
N 42° 46’ 35’’
W 8° 53’ 17’’
A segunda opção, os parques de estacionamento junto à ria e um pouco mais próximo do centro histórico.
N 42° 47’ 7’’
W 8° 53’ 27’’
Situada no final de Ria de Muros, Noia foi considerada durante muito tempo como o porto de Santiago de Compostela, o seu apogeu foi alcançado entre os séculos XIV e XVI, graças aos estaleiros e ao comercio de sardinha.
O seu centro histórico deve ser percorrido sem pressas apreciando os inúmeros edifícios góticos de carácter civil e religioso.
Merece destaque a visita à Igreja de Santa Maria a Nova. Construída no estilo Gótico Marinheiro alberga no seu interior e no espaço circundante um conjunto de manifestações, artísticas e documentais que vão do século X ao século XIX.
Todos aqueles que como nós gostam de história, não vão esquecer facilmente esta visita.
Mas Noia também é o reino das tascas e das tapas, sigam o nosso exemplo, percorram as ruas do bairro histórico, e não deixem de provar as famosas empanadas de milho com xoubas ( sardinhas pequenas) e com berbigão.
Perto da povoação de Noia, junto á localidade de Porto do Son, encontramos o Castro de Baroña. Está sinalizado ao longo da estrada.
Existe um restaurante com um parque onde podemos estacionar.
Um caminho que corre por entre lajes de granito e pinheiros, leva-nos até uma pequena península, onde tem assento uma construção que atesta a presença humana entre os séculos I a.C. e I d.C.
Protegido pelas rochas, pelo mar, por duas cinturas de muralhas e um fosso construído ao longo do istmo, o castro conseguiu conservar em perfeito estado, mais de 20 casas de planta circular ou oval.
Passeámos por entre aqueles muros que encerram tantas histórias, descobrimos os restos dos trabalhos de metalurgia, ficámos a tentar compreender como este povoado se formou sem acesso a água potável, como seria a sua alimentação, certamente com base nos produtos obtidos do mar. Este foi seguramente, um dos castros mais curiosos que já visitámos até hoje.
A tarde ia chegando ao fim, estava na altura de se procurar um novo destino, iriamos visitar Santiago de Compostela.
Decidimos ir até á localidade de Bertamiráns, situada a 8 km da cidade de Santiago, com transportes públicos que muito facilitam a visita a esta cidade, é uma opção muito prática para quem queira visitar Santiago de Compostela.
Existe uma área de serviço para autocaravanas nesta localidade, junto a um supermercado, não é muito fácil o acesso, mas serve…
N 42° 51’ 38’’
W 8° 38’ 54’’
O estacionamento para pernoitarmos foi num parque no centro da localidade.
N 42° 51’ 42’’
W 8° 39’ 3’’
Procurem lugar para estacionar fora destas horas – 10 ás 14 e 16 ás 20 – o parque fica muito sobrecarregado de utentes…
A paragem do autocarro que nos leva até ao centro de Santiago fica a 200m e o preço do bilhete é de 1,50€, passagens frequentes.
Chegámos a uma das cidades de peregrinação cristã mais importantes do mundo.
Temos percorrido as ruas desta cidade á mais de 50 anos e sempre que por aqui passamos, a sensação de estarmos num lugar carregado de misticismo está presente.
Ver outra viagem deste site – Por Caminhos de Santiago
Não deixámos de ir abraçar o santo…
Mais uma visita em que a Catedral está em obras…
Encontramos sempre um ângulo novo para visitar a cidade…
Passear por entre as arcadas do bairro histórico é recuar centenas de anos, imaginar como seria a vida desta cidade na idade média, é um exercício que sempre gostamos de fazer…
Informação sobre Santiago de Compostela está disponível em muitos suportes, nesta memória de viagem, apenas fica a indicação de como visitar a cidade, evitando o parque de campismo ou os parques de estacionamento disponíveis, barulhentos e caros…
Nós regressávamos ás autocaravanas para uma outra etapa desta viagem por terras de Galiza.
No dia seguinte, o leite para o pequeno almoço foi comprado numa máquina automática, existente junto ao parque de estacionamento… curioso… nunca tínhamos comprado leite desta forma.
A nossa viagem continua por Terras da Galiza, vamos percorrendo as margens das rias, descobrindo as povoações que encontraram no mar o motivo da sua existência.
Foi assim que chegamos a Muros, uma “vila marinheira”, fundada no século X. O espaço para o estacionamento, foi partilhado com os pescadores.
N 42° 46’ 35’’
W 9° 3’ 16’’
Desde sempre que a pesca, especialmente a da sardinha e do arenque, e a sua salga, foram uma constante na vida dos habitantes de Muros. Berço de muitos e importantes navegantes e marinheiros de Espanha, chegou durante a Idade Média, a ser considerado o porto mais importante da Galiza. Hoje continua a ser uma povoação ligada ao mar, mas o turismo vem ocupando cada vez mais importância como atestam os muitos restaurantes de pescado, e a sua marina repleta de barcos de recreio.
Ao passearmos pela sua original malha urbana, cheia de ruas estreitas e sinuosas, vamos descobrindo muitos exemplos da arquitetura popular, especialmente nas suas fontes como a da praça da Peixería Vella, que representa a efigie de um réptil alado ou o singular Cruzeiro da Praza da Rosa.
Mas são as Moradias Marinheiras, que marcam o perfil urbano com os seus arcos de meio ponto, onde antigamente se situavam as bancas para salgar o peixe.
Na parte alta do centro histórico podemos visitar a antiga colegiada de Santa Maria do Campo, exemplo do gótico marinheiro do século XV.
Notem o seu bonito átrio pavimentado, presidido por um cruzeiro, marcando o lugar onde na idade média, se reuniam representantes do município e do grémio dos navegantes.
Subam ao seu campanário, e desfrutem de uma vista fantástica sobre a povoação e a ria.
Nós iriamos fazer um passeio ribeirinho até ao Moinho de Maré do Pozo do Chacón
Construído no inicio do século XIX, situado á entrada da vila, aproveita a energia dos fluxos das marés, para o movimento das mós que moíam os cereais. Já visitámos vários moinhos de marés em diversos países, e não era o funcionamento deste que nos despertava curiosidade, mas a exposição patente no seu interior sobre o quotidiano da vida num moinho daquela época…Normalmente situados longe dos espaços urbanos, e dependentes dos ritmos das marés, obrigava a que os clientes por ali pernoitassem á espera da satisfação da moagem. Esta estadia permitia encontros clandestinos e… o mais que queiram imaginar!
Por ali ficámos entendendo muito sobre a atividade humana ligada aos moinhos.
No passeio ribeirinho perto do moinho, encontramos o Santuário da Virxe do Camiño. Uma monumental construção gótica do século XVI, em que se podem apreciar alguns restos de um edifício românico anterior.
No seu interior pode ser vista uma escultura da virgem que segundo a lenda terá chegado por mar tendo ficado varada numa praia próxima.
Notem o cruzeiro com uma imagem muito curiosa e rara de encontrar em construções similares.
O próximo poiso seriam as Cascatas do Rio Ézaro.
Enquadradas por uma paisagem exuberante o passeio até ás cascatas é muito agradável, mesmo que por vezes pareça que na estrada apenas caiba um veiculo de cada vez… mas nada de preocupante, no local um pequeno parque possibilita o estacionamento.
N 42° 54’ 45’’
W 9° 7’ 21’’
A cascata irrompe sobre os maciços graníticos de uma altura de 40m e precipita-se no rio Xallas
Como curiosidade podemos referir que é a única cascata da Europa que desemboca ao nível do mar, vale a pena ficar por ali, vendo toda aquela massa de água descer a montanha com um ruído ensurdecedor, um palanque em madeira no sopé da cascata com bancos, é um bom local para a sua observação.
O Cabo Fisterra estava muito próximo e foi para lá que nos dirigimos.
Na Idade Média, os peregrinos que “faziam” os Caminhos de Santiago, ao chegarem a este local, pensavam que o mundo conhecido terminava (a terra), e começava o desconhecido (o mar).
Por este motivo se chama de Finesterra.
Nos dias de hoje os caminhantes ao aqui chegarem, depois de cumprirem a sua peregrinação, deixam as suas botas ou sapatos, com forma de assumirem o fim da sua caminhada espiritual!!!
Para nós Autocaravanistas, este cabo de Finisterra, com todo o seu sentido místico, é mais um lugar que temos de visitar, na peregrinação das nossas “Viagens”!!!
Terminava mais um dia da nossa viagem decidimos ir até à vila com o mesmo nome do cabo… Fisterra
Existe na parte superior da vila uma área de serviço para autocaravanas privada, paga, um pouco inclinada e ventosa.
N 42° 54’ 39’’
W 9° 15’ 49’’
Decidimos tentar o estacionamento no porto de pesca, e em boa altura o fizemos, pois encontrámos um lugar no porto mesmo junto á ria.
N 42° 54’ 29’’
W 9° 15’ 44’’
Estamos na “Costa da Morte”, assim conhecida esta zona da costa, pelo largo numero de navios que têm naufragado nas suas rochas. Para nós autocaravanistas, tem sido mais uma Costa da Vida, pois tem permitido conhecer inúmeros locais que cada um per si, merecem uma viagem.
Um passeio pelo emaranhado de ruas do bairro dos pescadores, com os seus bares de tapas, o Monumento ao Emigrante que homenageia os filhos da terra na sua diáspora pela América do Sul, a Igreja de Nossa Senhora das Areias, de finais do século XII, onde se encontra o “Cristo da Barba Dourada”, diante do qual se vêm prostrar desde sempre os peregrinos do Caminho de Santiago, para ali terminarem a peregrinação. Segundo a tradição, ali devem queimar as roupas, tomar um banho no mar, e regressar aos lugares de origem como “homens novos”, são exemplos do que se pode conhecer em Finsterra.
A noite foi calma e pela manhã a paisagem para o pequeno-almoço não podia ser mais ribeirinha..
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Se não encontrarem lugar para estacionar dentro do perímetro urbano, podem tentar o estacionamento da Playa dos Langosteiros, fica perto da localidade e tem acesso direto á praia.
N 47° 55’ 23’’
W 9° 15’ 48’’
A nossa viagem prosseguiria até à localidade de Muxía.
Povoação com um importante património cultural e religioso da época românica, foi mais uma agradável surpresa. O estacionamento foi encontrado na zona do porto nos parques amplos com vista para a ria.
N 43° 6’ 22’’
W 9 12’ 57’’
Muxia fica localizada numa pequena península, vila dedicada á faina do mar, tem no bairro de pescadores junto ao porto o centro da sua vida social, encontramos pequenos supermercados, lojas de vendas de produtos artesanais, bares e restaurantes para se experimentar a gastronomia local, está-se bem por aqui…
Mas estava na altura de irmos ao encontro do principal motivo de atração desta localidade, tomámos o “camiño de Muxia”, uma vereda que serpenteia entre muros de pedra, passamos junto à igreja de Santa Maria, de estilo românico de transição e seguimos na direção de poente.
No fim do caminho encontramos uma escultura chamada “A Ferida”, se tiverem oportunidade fiquem neste local para o por do Sol, e joguem com a luz e a fenda na pedra, certamente que as fotos serão do vosso agrado.
Estamos no “Santuário da Virxe da Barca”, ponto de peregrinação desde o século XI, a devoção mantém-se até hoje tendo dado lugar à Romaria da Barca, que combina manifestações religiosas e pagãs celebrada no segundo domingo de Setembro.
Procurem a Pedra de Abalar e façam-na mover-se, passem por debaixo da Pedra dos Cadris, e assim farão parte dos rituais ligados a este lugar.
No caminho de regresso á povoação visitem uma antiga instalação de seca de peixe…
Próximo destino a vila de Camariñas
Estacionamento amplo junto ao porto
N 43° 7’ 37’’
W 9° 11’ 00’’
Povoação de grande atividade piscatória como atesta a azáfama do seu porto de pesca.
É também muito conhecida pelos trabalhos de renda de bilros que as mulheres executam sentadas nas soleiras das portas
Estamos na Costa da Morte e decidimos visitar um dos seus locais mais impressionantes o Cabo Vilán
Este farol assinala um dos trechos mais perigosos da Costa da Morte, mas também um dos de maior beleza. As impressionantes arribas de mais de 125m de altura a pique sobre o mar, a intensidade com que o mar embate nas rochas, os muitos naufrágios que por aqui aconteceram, fazem deste lugar um sitio a visitar.
O acesso até ao farol deve ser feito com cuidado, o estacionamento em períodos de grande afluência pode ser difícil…
Mas vale a pena o esforço, podem deixar a autocaravana estacionada no caminho de acesso ao farol. Uma exposição sobre o seu funcionamento e uma outra sobre as lendas relacionadas com a Costa da Morte, completam a visita.
A viagem continuaria pela Costa da Morte até á povoação de Laxe.
Mais uma vez encontrámos lugar para estacionar junto ao porto de pesca, seria uma situação recorrente, e nunca tivemos qualquer tipo de contrariedade, muito pelo contrário, sempre sentimos a simpatia dos locais.
N 43° 13’ 23’’
W 9° 00’ 14’’
Também a Laxe, chegava a vía Per Loca Marítima, construída pelos romanos para aceder a todo este território, mas as suas origens remontam a tempos pré-históricos, como atestam os castros que se podem visitar perto da localidade.
Visitámos a Igreja de Santa Maria da Atalaia construída no século XIV, que teria a missão de cuidar do espíritos, e de defesa perante possíveis ataques à população.
Ao passear pelas suas ruas, muitas são as casas que atestam a importância de Laxe.
Existe uma praia urbana na povoação, mas como o tempo não estava propicio ao veraneio, decidimos subir ao Mirador da Ermida de Santa Rosa de Lima. A paisagem que se desfruta deste lugar abarca a ria e toda a povoação.
A subida é muito íngreme, mas a boa forma física dos passeantes permitiu uma fácil ascensão.
O próximo destino também situado nume península, tem num dos lados a praia de Área Maior e do outro o porto pesqueiro, foi a vila Malpica de Bergantiños.
O já estacionamento habitual no porto de pesca, bom desta vez, misturados com os camiões de transporte do pescado, e mais uma vez não houve por parte dos utentes do porto, qualquer palavra antipática…
N 43° 19’ 24’’
W 8° 48’ 29’’
Desde o século XVII, a captura de cetáceos foi muito importante para a economia local. Com o inicio da proibição da caça ás baleias teve que se reconverter para a pesca com artes tradicionais como o “mediomundo” hoje já desaparecida. Os portos pesqueiros da Galiza denotam um grande modernismo no seu funcionamento e também aqui se evidencia que as artes de pesca hoje usadas são para além de modernas muito eficientes.
Num passeio pelas estreitas ruas da Malpica vamos encontrando curiosas fontes que merecem a nossa atenção.
Enquanto tomávamos uma cerveja num dos bares do porto os companheiros de “barra” foram-nos falando das festas que acontecem por ali, as mais importantes parecem ser as de Santo Hadrián que se celebra no primeiro domingo após o dia 16 de Junho.
Pela manhã seguinte ao prepararmos o pequeno almoço a vista não podia ser mais “marinheira”.
Pequeno almoço tomado e tudo arrumado na autocaravana, não esquecer de fechar as gavetas e portas no trinco de segurança… fomos procurar uma área de serviço para autocaravanas, a próxima paragem seria na Coruña, e convinha ter todas as mudanças técnicas efectuadas.
Paragem em A Laracha área de serviço, com muito boas condições.
N 43° 14’ 57’’
W 8° 37’ 3’’
Estávamos prontos para seguir para a cidade A Coruña.
Estacionamento no local habitual o parque de estacionamento junto à Torre de Hércules
N 43° 23’ 1’’
W 8° 24’ 10’’
O parque de estacionamento é amplo mas convém evitar as horas em que o centro desportivo localizado perto está em atividade. Se não existir o lugar ideal, aguardem um pouco e talvez no fim do dia o problema fique solucionado.
A Torre de Hercules foi a nossa primeira visita na cidade da Corunha, é o único farol construído pelos romanos que continua a cumprir a sua função. Curiosamente foi construído pelo arquiteto Gaio Sévio Lupo, natural da cidade de Emínio (atual Coimbra). A sua história confunde-se com a da cidade fazendo parte do seu escudo, Foi reconvertida em fortificação na Idade Média, e teve várias utilidades, até que no reinado de Carlos IV de Espanha, ficou completa a sua restauração, apresentando hoje um aspeto neoclássico.
A visita começa num centro interpretativo situado na sua base, onde se retrata a história da torre, depois seguem-se 242 degraus, que poem á prova a resistência dos visitantes.
Mas vale a pena, a paisagem é deslumbrante da linha de costa, da cidade e do oceano Atlântico.
O parque onde tínhamos estacionado as autocaravanas.
-O quê??? são horas do almoço e fecharam a torre???
A hora de visita é entre as 10 e as 18h… não é puxar, mas sim empurrar a porta…
www.torredeherculesacoruna.com
Resolvido o problema, fomos visitar a cidade, um passeio de vinte minutos em passo calmo até ao centro, mas sempre em zona urbana.
Pessoalmente… gostávamos mais da avenida marginal antes das obras, com as suas esplanadas, o jardim, o bulício do transito, a vida que se sentia junto aos prédios com as varandas forradas a vidro…
Mas o mundo vai mudando, e temos de aceitar as alterações que possivelmente até trazem mais comodidade à população.
A Coruña é uma cidade localizada nas Rias Altas com uma vida muito ativa tanto diurna como noturna, consultem o site
para melhor informação.
Mais uma vez a consulta da viagem Por Caminhos de Santiago no nosso site pode ser útil…
Passear pela cidade velha, “visitar” as casas de tapas, o antigo mercado agora recuperado, os monumentos, admirar os edifícios públicos, não faltam motivos para uma estadia muito agradável na
A Coruña.
Estávamos sentados na praça Maria Pita, lendo a história desta heroína galega na defesa da cidade da Corunha contra o ataque inglês em 1589, quando reparámos que existia o Museu do relógio no edifício da Câmara mesmos em frente, vamos visitar…
Mais interessante que os relógios, foi visitar as salas onde decorrem as solenidades ligadas a esta cidade.
Reparem no pormenor esculpido nas cadeiras do salão nobre
Muito mais poderíamos escrever sobre a visita á cidade, mas aconselhamos que ponham os motores das vossas autocaravanas em marcha, e venham descobrir tudo o que as Rias Altas tem para vos oferecer.
Nós regressávamos às nossas autocaravanas para seguirmos viagem.
Novo destino e com bastante chuva, a povoação de Betanzos, uma solução para o estacionamento e perto de supermercados…
N 43° 16’ 33’’
W 8° 12’ 57’’
Esta povoação sofreu ao longo da sua história, vários acontecimentos que tiveram grande influencia no seu desenvolvimento, como o terrível incendio de 1616. A localização junto à ria de Betanzos, fez com que também sofresse várias incursões dos normandos, mas quando hoje visitamos o seu “casco histórico” muito bem preservado, é considerada a Capital do Gótico Galego, podemos admirar a vontade que o seu povo sempre teve em vencer as dificuldades.
A chuva deu uma pequena trégua que nos permitiu passear pela povoação, que nos deixou muita vontade de voltar a visitar, pouco depois recomeçava a cair água dos céus o que nos levou a procurar visitas mais condizentes com o tempo.
Igreja de San Francisco de Betanzos
Um dos locais de visita que não se devem perder. Datada da segunda metade do século XIV, foi reedificada sobre um antigo mosteiro por Fernán Peres de Andrade. O seu sepulcro ,é uma das peças mais interessantes que podemos observar nesta visita.
O sarcófago está assente sobre dois animais representativos dos Andrades, um urso e um javali, várias cenas de caça figuram nas laterais, o cavaleiro está representado na posição jacente com armadura.
Também muito interessante nesta visita, são os capiteis que sustentam os arcos da abóboda com a sua figuração, e um pequeno texto que liga esta casa nobre dos Andrades, a um casamento com uma irmã de D. Afonso Henriques.
A chuva que teimava em nos acompanhar nesta visita, decidiu permitir que passeássemos pelas antigas ruas, visitássemos algumas das lojas de mercado tradicional que se encontram no centro histórico, admirássemos os testemunhos do passado, mas pouco depois voltava com redobrada intensidade.
Não havia como resistir, numa loja que parecia do inicio do século passado, comprámos um “para-águas”, daqueles com cabo e haste de madeira, pano preto, pesado, mas resistente à chuva da Galiza.
Regressámos á autocaravana para prosseguir viagem
O destino seguinte seria a área de serviço para autocaravanas da cidade do Lugo
N 43° 00’ 14’’
W 7° 33’n42’’
Ampla, acessos fáceis e perto do centro histórico, 15 minutos num calmo passeio…
Esta cidade de origem Celta, com um povoado em honra do deus Lugh, foi depois ocupada pelos romanos como acampamento militar do império em 25 a.C., é a mais antiga cidade da Galiza.
O principal testemunho desta ocupação é a muralha romana, que conserva todo o seu perímetro, única no mundo e declarada Património da Humanidade.
A muralha marca a cidade, envolve todo o centro histórico, e nos nossos dias, percorrer o passeio existente no cimo das muralhas é algo que não se pode deixar de fazer numa visita a Lugo.
Na visita á cidade, transposta a porta de Santiagona muralha, e perto da Praza Maior, encontramos a Catedral de Lugo. Fazendo parte do Património da Humanidade, começou a ser construída no século XII.
Uma das joias artísticas que podemos visitar na catedral, é o retábulo renascentista. Ocupava lugar no altar maior, até que o terramoto de Lisboa de 1755 o partiu em várias peças. Obra de Cornelius de Holanda, pode agora ser admirado em ambos os extremos da nave do cruzeiro.
A visita continuou pelos muitos motivos de interesse que fazem desta, passagem por Lugo, uma visita imperdível sempre que se viaja pela Galiza Espanhola.
A pesquisa pela net torna-se muito útil para se poder organizar uma visita que privilegie os interesses pessoais. Este sitio poderá fornecer informações que completem as que por aqui deixamos…
Visitar a cidade a partira da área de serviço para autocaravana, é muito fácil. Situada num envolvimento ajardinado e junto a um pavilhão desportivo, temos de vencer uma pequena colina na direção norte, no fim da subida, encontramos a muralha romana, a partir daí o percurso é plano e já estamos no centro histórico. A visita é sempre acompanhada com placas afixadas pelas ruas, que descrevem os lugares, a história, apontamentos da vida do seu povo, ou lendas que se confundem com as memórias da cidade.
Uma passagem pela Oficina de Turismo, também pode ser útil para recolher informações sobre esta ou outras visitas na região. A tarde estava agradável, a chuva tinha desperecido, passear por aquelas ruas estava tão agradável, que foi fazendo com que a visita se perlongasse sem que nos apercebêssemos do passar das horas.
Até que as visitas ganharam um aspeto mais prático… um Pulpo à Féria,
foi a nossa “companhia”, no fim de tarde, de mais um grande dia de viagem em autocaravana
A nossa viagem por Terras da Galiza, continuaria com a companhia da chuva. Esta primavera mostrava-se bastante molhada, em contraste com o inverno que tinha sido muito seco, O tempo está de facto em mudança e também nós nos mudámos da cidade de Lugo onde tínhamos pernoitado, para a vila de Portomarín.
Existe uma área de serviço para autocaravanas
N 42° 48’ 24’’
W 7° 37’ 03’’
Nós estacionámos dentro da localidade, mas junto ás águas da barragem de Belesar, próximo de um espaço ajardinado.
N 42° 48’ 22’’
W 7° 37’ 00’’
As vistas eram mais agradáveis…
Situada no Caminho Francês da Rota Jacobeia, Portomarín tem sido um lugar de refúgio e proteção para os peregrinos de Santiago.
O núcleo da antiga povoação desapareceu no inicio da década de 1960 com a construção da barragem que submergiu a estrutura urbana. Numa colina próxima, o Monte de Cristo, foi construída a atual povoação, para onde foram transladados pedra a pedra os principais edifícios, como a Igreja de San Nicolau do século XIII, um templo-fortaleza, custodiado pela Ordem de São João de Jerusalém, que até ao século XIX, cobrava portagem pela travessia da ponte.
Pela distribuição dos seus volumes e pela cabeceira, é considerada um dos monumentos românicos mais singulares do Caminho de Santiago. Quando a visitarem, deem atenção à rosácea, e à decoração das portas.
Tudo está preparado para apoiar os caminhantes que buscam Santiago de Compostela, aqui fica uma informação que esperamos seja útil.
A estadia em Portomarín é muito agradável, as arcadas da reconstruída povoação ao longo da rua principal onde encontramos restaurantes a preços módicos, os muitos albergues para os peregrinos, os encontros que se proporcionam nas esplanadas da praça central com gentes vindos de todo o mundo, fazem sentir a vontade de voltar a visitar esta povoação. Os edifícios de carácter civil como o Paço do Xeneral ou Casa do Conde de Maza, do século XVI, a românica capela de As Neves, e o arco da ponte velha sobre o Minho, de origem medieval e com fundações romanas, transladada para uma das entradas da vila, são visitas que não esqueceremos.
Mas havia que continuar a viagem, e pusemos a autocaravana em marcha para ir ao encontro de novo destino.
Vila de Agolada, onde podemos visitar um antigo mercado do século XVIII, construções em pedra, onde se comercializavam os produtos que faziam parte do quotidiano dessa época.
Estacionámos numas ruas perto…
N 42° 45’ 41’’
W 8° 01’ 08’’
Famosa pela sua feira que se realizava todos os dias 12, Agolada está a procurar preservar as suas memórias, a Xunta de Galicia vem desde 1990, a recuperar este espaço. Por aqui os feirantes guardavam o gado, faziam-se as compras e as vendas, jogava-se, comia-se e tudo o mais que se poderia fazer numa feira…
Passear por aquelas ruas é reviver o passado, basta fechar os olhos e se escutarmos com atenção, parece que se ouvem o mugido dos animais que chegavam puxando os pesados carros, as vozes do passado que exaltavam os seus produtos, ver as gentes que passavam atarefadas, as oficinas que ofereciam os seus serviços… tudo isto num espaço que é considerado conjunto histórico-artístico desde 1985.
Uma visita a não perder, por todos os que viagem por estas paragens.
Próxima paragem do nosso itinerário… Ventosa
Estacionámos no largo principal junto ao pelourinho.
Descemos a rua até à Casa Sidório…
-Bons Dias… Será possível emprestarem a chave da Igreja?
-Por supuesto sí… los señores sólo tienen que dejar aqui el número de la tarjeta de identidade.
Foi a simpática resposta que ouvimos, por entre tudo o que possam imaginar que se venda numa loja de província.
E já na posse da chave que nos permitiria abrir mais uma joia do românico, seguimos pelas ruas da aldeia na direção da Igreja.
Igreja de Santa Maria de Ventosa. Este pequeno templo de rústica aparência, construído no século XIII, esconde no seu interior um verdadeiro “tesouro”…
Mas primeiro tínhamos de usar a chave emprestada na mercearia…
Ficámos sem palavras, apenas as máquinas fotográficas quebravam o silencio, procurando registar em códigos binários, os testemunhos de arte com mais de 800 anos!
Mais uma visita que não se deve perder numa Viagem por Terras da Galiza. A chave foi de novo entregue na mercearia… se tiverem tempo e for hora de repasto, experimentem a modesta cozinha da loja, ou comprem um dos queijos regionais, não se devem arrepender.
De novo na estrada, havia de se procurar uma área de serviço para autocaravanas
Não foi preciso percorrer muitos quilómetros, pouco depois chegávamos a Chantada. Esta povoação está equipada com área de serviço para autocaravanas num lugar paradisíaco.
N 42° 36’ 21’’
W 7° 46’ 47’’
Situada junto ao parque fluvial O Sangoñedo, permite usufruir de uma praia fluvial, e um parque de merendas. O centro urbano fica a 500m, onde se pode visitar o casco antíguo, igrejas românicas e viver as várias festas que aqui acontecem (el Folión de carros, em Agosto por exemplo)
Ourense foi o destino deste dia, não existe uma área de serviço para autocaravanas nesta cidade, apenas alguns locais junto ao rio onde se pode estacionar. Nós escolhemos o “Parking de O Tinteiro”
N 42° 21’ 04’’
W 7° 52’ 55’’
Um dos maiores atrativos desta cidade, são as termas alimentadas por mananciais de água quente, podem ser encontradas no centro da cidade conhecidas como As Burgas, ou nas margens do rio Minho a céu aberto e gratuitas. Estávamos estacionados muito perto das nascentes termais, Fonte do Tinteiro, que podemos visitar quando iniciámos o nosso passeio ribeirinho, a caminho do centro histórico.
O caudal do rio Minho ia muito intenso, e as fontes termais estavam em parte submersas.
Caminhado junto ao rio na direção da cidade, encontramos a Ponte do Milenio, com a sua curiosa passarela pedestre que se pode percorrer.
Para se aceder à parte mais alta, temos de subir uns 100 degraus, a vista sobre a cidade merece o esforço, depois descemos e podemos voltar a subir na outra direção.
Mais à frente encontramos um sinal da passagem do Império Romano pela região. A chamada Ponte Velha com fundações romanas e reconstruída no século XIII.
No centro histórico destaca-se a Catedral de Ourense, rodeada de edifícios históricos o melhor local para se apreciar esta construção iniciada no século XII é da antiga praça onde se vendiam os grãos de trigo e por isso designada de Praza do Trigo.
A Catedral também chamada de San Martin, tem na sua porta principal o principal motivo de interesse, O Pórtico do Paraiso.
Com algumas semelhanças ao Pórtico da Glória da Catedral de Santiago de Compostela, também este não teria uma funcionalidade de acesso ao templo, seria um nártice mirador, um adro separado do resto da nave por divisórias fixas e destinado aos penitentes e não batizados.
É considerado um dos melhores conjuntos escultóricos das catedrais galegas. O esplendor das cores das imagens, os santos e anjos esculpidos que parecem emanar uma alegria celeste, anunciando que aqueles que entrarem na Corte dos Céus, beneficiariam da bem-aventurança.
Certamente que a catedral tem muitos outros motivos de interesse, mas que passa por Ourense e visita o Pórtico do Paraíso, não mais o esquecerá.
No centro da cidade antiga encontramos a Praza Mayor, palco de atividades culturais, das feiras e festas locais. Nesta praça podem visitar o Museu Arqueológico, ou repousar numa das agradáveis esplanadas.
A visita continuou pelas ruas de Ourense, descobrindo o quotidiano das suas gentes, ou ficando a beber uma cana numa esplanada, como na Praza do Ferro,
Passámos para a margem esquerda do rio Minho, e fomos visitar as termas a céu aberto “Termas de Outariz”
O estacionamento foi no Párking de Outariz, uma zona de estacionamento ampla mas sem qualquer apoio para autocaravanas.
N 42° 29’ 51.54’’
W 7° 54’ 47,95’’
Deixámos as autocaravanas aparcadas, e seguimos o caminho que acompanha o rio, passando a ponte pedonal que nos leva até às termas.
O ambiente surpreende , piscinas a céu aberto escavadas na rocha muito perto do rio.
À entrada um painel dá as informações necessárias para a sua utilização.
Com uma inspiração em instalações similares Japonesas, as termas procuram aliar o bem estar, através de uma sensação zen, com uma envolvente onde a paisagem natural está presente.
As águas são alcalinas e brotam com uma temperatura próxima dos 60°.
Encontrámos utilizadores de todas as idades, que apesar da temperatura ambiente que rondava os 13°, se banhavam alternando a imersão nas piscinas, com um banho nas águas do rio Minho…
Em conversa foram dizendo que raramente se constipam e que a utilização das termas é feita ao longo de todo o ano!
Ficámos com vontade de experimentar… mas decidimos que ficaria para uma próxima viagem… talvez no verão!
Próxima paragem em Carballiño, mais uma visita onde privilegiámos o contato com a natureza.
N 42° 25’ 24’’
W 8° 05’ 51’’
Estávamos no Parque Municipal do concelho de O Carballiño. Um parque de campismo, Museu do Papel, restaurante, e um Parque Etnográfico, são as ofertas que aqui encontramos.
Fizemos o passeio fluvial que começa junto a um moinho de água, um pouco mais á frente na direção da povoação, encontrámos cascatas onde a ribeira que levava muito caudal estava impressionante, tudo isto num entorno onde a natureza se manifestava em todo o seu esplendor.
Este caminho ao longo da ribeira leva-nos até á povoação, passando junto a um viveiro de trutas que tem por finalidade o repovoamento dos rios da Galiza.
Na povoação O Carballiño um edifício destaca-se, o Templo da Veracruz.
Considerada uma das melhores obras sacra do século XX, com projeto original do arquiteto galego Antonio Palacios. Construída com os proventos de uma subscrição publica a sua edificação só foi terminada em 1975.
Regressámos ás autocaravanas para o destino desse dia, a povoação de Ribadavia.
N 42° 17’ 41’’
W 8° 08’ 23’’
Estacionámos junto ao rio na Calle de La Veronza, muito perto de centro histórico, um café com Wi-Fi próximo, era tudo o que precisávamos para este fim de dia.
Uma noite calma e pela manhã visitámos a povoação.
A estrutura urbana desta povoação é muito marcada pela Judiaria Medieval, que lhe dá um carácter muito especial.
O centro histórico da Alxama (como é conhecido o bairro) é a as ruas adjacentes com as suas casas com arcadas, a antiga sinagoga, Praza da Magdalena, as intricada escola talmúdica, o forno para cozer o pão ázimo, o antigo talh, a casa do concelho e a piscina iniciática para os banhos rituais, fazem com que ao passearmos pelo bairro, encontremos um passado que está muito presente na vida da vila.
Uma das muitas interessantes visitas, que por Ribadavia podemos fazer, é ao “Museo Etnoloxico Ribadavia”, onde entre outas coisas, podemos ficar a saber tudo sobre o Viño Ribeiro.
Esta é mais uma localidade próxima da fronteira com o nosso país, que certamente constituirá um destino privilegiado nas vossas viagens. Consultem o site de Ribadavia e cruzem as estradas até à capital do vinho Ribeiro.
Para nós tinha começado a viagem de regresso a casa, passámos a fronteira em Monção, onde estacionámos muito próximo do centro, junto à antiga estação da CP
N 42° 04’ 37’’
W 8° 29’ 02’’
Para trás ficavam os vinhos espanhóis (entre muitos outros motivos de interesse…) estávamos na capital do vinho Alvarinho.
Com a afirmação do rio Minho como linha de fronteira, a muito antiga vila de Monção, passa a assegurar a defesa da identidade portuguesa.
Entre os séculos XIV e XVII vive momentos prósperos e a vila cresce para fora das muralhas medievais.
Ainda nos nossos dias, ao percorrer o centro histórico com as suas ruas estreitas e casas esguias, se pode reconhecer as origens do burgo medieval. Mas é na sua frente de rio, que encontramos as paisagens que parecem melhor ter resistido ao passar dos anos.
Em Monção o consumo de vinho vem da nossa ancestralidade, não deixem de visitar o Museu dedicado ao vinho Alvarinho instalado num antigo palácio urbano, conhecido como “Casa do Curro”
O posto de turismo local e o museu partilham o mesmo espaço. Podem obter informações sobre o que se visitar na região, e provar um vinho Alvarinho, enquanto ficam a saber tudo sobre a produção deste néctar.
Foi na visita ao posto de turismo, que nos alertaram para fazermos a visita à Casa Museu de Monção, uma Unidade Cultural da Universidade de Minho.
O Museu foi legado por uma senhora detentora de grande fortuna e sem herdeiros, esta unidade museológica cumpre a vontade desta senhora, que ao deixar á universidade grande parte dos seus bens, pretendia qua a sua antiga residência, fosse um testemunho sociológico e etnográfico do modo de viver de uma família da alta burguesia na primeira metade do século XX.
O Património arqueológico, histórico, religioso, paisagístico, a afamada gastronomia e os eventos tradicionais, são muitos dos motivos para voltarmos sempre a terras minhotas. Não percam a Festa da Coca!!!
Por agora a viagem continuaria com a visita ao Palácio da Brejoeira.
Localizado a seis quilómetros a sul de Monção, este palácio construído no século XIX, imerso numa propriedade rural com vinhedos, bosques e jardins, é a sede da produção dos famosos vinhos verdes “Palácio da Brejoeira”.
Não fiquem parados á porta, as autocaravanas têm acesso ao estacionamento junto ao palácio.
Já com a autocaravana abastecida do precioso néctar, seguimos viagem para Arcos de Valdevez onde estacionámos junto a um dos rios menos poluídos da Europa o Vez.
N 41° 50’ 49’’
W 8° 24’ 55’’
Um pequeno passeio pela zona verde junto ao rio…
Percorremos as ruas cheias de histórias por descobrir…
Recordámos o “Recontro de Valdevez”
E acordámos que voltaríamos a percorrer estas estradas minhotas com mais tempo e disponibilidade, para fazer um roteiro que se chamará…
Viagem por Terras do Minho
Terminávamos este percurso pela Galiza, sabendo que muito ficara por descobrir, mas esperamos que o futuro nos traga ainda muitos quilómetros de “viagensEcompanhias”.
Fica aqui o nosso agradecimento a todos os companheiros autocaravanistas que foram reagindo ás nossas publicações no Facebook, e esperamos que nas próximas viagens, possamos voltar a partilhar a vossa companhia!
FIM DESTA VIAGEM