
VIAGEM
AOS
PRESÉPIOS DO NORTE DE PORTUGAL
As prendas para serem oferecidas na noite de Natal estavam compradas, cada ano vai sendo mais fácil… com os cortes orçamentais…a ceia e o dia festivo… já estava tudo tratado. Vamos aproveitar os dias que faltam até ao nascimento do menino, para irmos conhecer os presépios no norte do país.
Autocaravana com as botijas do gás cheias, faz frio e o consumo iria ser elevado, autoestrada até Aveiras, e depois a nacional até á primeira paragem, área de serviço da Batalha
N 39° 39’ 41’’
W 8° 49’ 28’’
A churrasqueira que fica perto da casa do Benfica, junto á área de serviço, forneceu o almoço, o café foi na pastelaria Oliveirinha, um pequeno passeio pela vila e seguimos viagem até ao destino deste dia, Figueira da Foz
Os antigos parques de estacionamento foram remodelados, e agora tem de se pagar…Mas uns companheiros autocaravanistas estrangeiros que por ali estacionavam, vieram logo informar
- Não estamos a pagar e ainda ninguém nos incomodou
Nós fizemos o mesmo… mas não aconselhamos!
N 40° 8’ 52’’
W 8° 52’ 4’’
Jantar na autocaravana ao som da chuva que caia copiosamente, só os companheiros destas andanças sabem o quanto isto nos sabe bem, depois foi necessária alguma coragem, para um passeio pela cidade a admirar as iluminações natalícias e tentar a sorte no casino local.
As espectativas de se obterem alguns fundos, para a instalação de mais uns acessórios na autocaravana não se concretizaram, regressámos ao conforto do nosso lar errante, para uma noite de sono embalados pela música da chuva
.A Pastelaria o Relógio, mesmo em frente da zona de estacionamento, foi o local escolhido para o pequeno almoço, pão fabricado no estabelecimento e um pastel de nata para o almoço, foram as compras da manhã.
A viagem seguiria a caminho de Santa Maria da Feira onde faríamos uma paragem para reabastecimento do frigorifico no comercio local.
Paragem no parque de estacionamento junto ao quartel dos bombeiros, muito perto de centro, o piso em terra requer algum cuidado, já por lá pernoitamos em viagens anteriores.
N 40° 55’ 44’’
W 8° 32’ 33’’
O primeiro presépio que visitaríamos nesta viagem seria o da “Fábrica Cavalinho”
Localizado junto á sede da empresa Cavalinho, na localidade de São Paio de Oleiros muito perto de Santa Maria da Feira, tem o percurso devidamente assinalado e é fácil de encontrar.
O estacionamento nos parques aconselhados, não levantará problemas fora das datas festivas.
O “Maior Presépio do Mundo em Movimento” reconhecido desde 2013 pelo Guiness, reúne mais de 8.000 peças expostas numa área de 4.000 metros quadrados, criando cenários alusivos á quadra natalícia e também ás tradições e cultura portuguesas.
A exposição do “presépio” decorre entre Novembro e Março, atraindo visitantes nacionais e estrangeiros.
Os que pensam vir encontrar um presépio tradicional ficaram surpreendidos.
Um grupo de escuteiros…
Alguém que satisfaz as suas necessidades fisiológicas…
Um grupo que se passeia de mota…
Os espaços de exposição vão sendo alargados e envolvem a unidade fabril.
A volta a Portugal em bicicleta, comentada por um conhecido locutor da rádio… mais á frente um casamento Minhoto…
Tudo tem de ser mantido em movimento, e para que isso aconteça, lá está o Ruben, que com os seus conhecimentos técnicos e dedicação faz com que a magia aconteça.
Cenas do imaginário da nossa ruralidade… estas em tamanho real!
Até uma casa de fado… com a Amália pois claro!!!
Assim é que eles estão bem… a jogar as cartas na taberna!
Depois do profano o religioso, conhecem?
Todas estas figuras são em tamanho real
As imagens são animadas por movimentos mecânicos, ninguém fica indiferente…
–Espera lá… o Imperador Romano não é o da TV… como é que ele se chama? O Gordo… não me lembro do nome!
Não conseguimos nestas imagens dar a dimensão do “Presépio da Cavalinho”, são vários pavilhões que se podem visitar e ir descobrindo a vida de cristo, as legiões romanas, a vida no Egito, a sala do Pai Natal, uma zona de divertimentos de feira, lojas de venda de recordações, café e… a simpatia do pessoal que colabora nesta manifestação de criatividade, que faz apelo a ingenuidade e memórias de pequenos e graúdos.
Quando regressámos á autocaravana o dia estava a terminar
Estávamos perto de Espinho, decidimos pernoitar por lá.
Local habitual de estacionamento, junto á linha de mar e perto de centro urbano, ainda permitiu que depois do jantar passeássemos pela cidade admirando as iluminações de Natal, as lojas abertas ainda provocaram algumas compras, parece que afinal faltava…
N 41° 00’ 42’’
W 8° 38’ 41’’
Finalmente um dia que amanhece cheio de Sol, convidativo a um passeio por Espinho.
Esta cidade que teve no ano de 1776 o inicio da fixação de população, maioritariamente pescadores que habitavam os chamados palheiros, viria mais tarde a ser procurada por famílias de posses, que foram transformando as primitivas habitações em casas de veraneio, fazendo com que Espinho se tornasse numa das zonas de eleição do Norte do País. A transformação do pescado e o turismo, foram grandes polos de desenvolvimento desta cidade, nos nossos dias as unidades fabris de conservas deixaram de existir, o turismo continua a ser fundamental na vida de Espinho. A praia, a gastronomia, Casino, as atividades de lazer, são elementos que tonam muito agradável a visita a esta cidade.
A linha férrea liga Espinho ao Porto, 3,45€ e 30 minutos de viagem, podem ser uma alternativa ao estacionamento sempre difícil das autocaravanas na zona urbana da cidade invicta.
A obra que retirou o comboio da superfície e passou a fazer de forma subterrânea o atravessamento da linha férrea pelo centro da cidade, tem sido objeto de polémica, mas certamente que devolveu a praia á cidade.
O estacionamento que mencionámos é muito perto da estação ferroviária.
Uma das visitas interessantes que se podem fazer em Espinho é ao espaço museológico da antiga fábrica de conservas:
“Brandão, Gomes & Cª., Ld.”
Consultem o blog “deespinhoviva.blogspot.com”, um auxiliar precioso numa visita a esta cidade, busquem por fábrica de conservas e ficam a conhecer a fantástica história desta unidade fabril, fundada por dois irmãos regressados da imigração do Brasil, detentores de fortuna, que instalam num terreno pantanoso, uma fábrica de conservas dotada da tecnologia mais avançada para a época.
Acompanhados pelo colaborador Sr, Manuel Santos, funcionário do museu, fomos percorrendo a exposição, ficando a conhecer a história desta antiga empresa e o seu impacto na vida social e económica de Espinho.
Continuámos a nossa visita pelo passeio marginal, onde os barcos da “Arte Xávega”, aguardavam dias mais propícios para se fazerem ao mar.
Estava na altura de continuarmos a viagem, o nosso novo destino seria Vila do Conde.
A paragem foi no local habitual junto ao rio Ave.
N 41° 20’ 38’’
W 8° 44’ 43’’
Esta é uma das etapas das viagens de autocaravana que mais gostamos, a muito simpática Vila do Conde, continua a recebermo-nos sempre bem, ver outras viagens pelo norte do país, onde mostramos o que visitar na cidade. Um passeio pela zona ribeirinha para ver o “Presépio Vivo” instalado no Largo de S. Sebastião, e a exposição de presépios artesanais no Centro de Memória.
Alguém se lembrou das bolas de Berlim da Casa Natário… e Viana ali tão perto. Foi já com o Sol a desaparecer no horizonte, que chegámos ao parque de estacionamento junto ao Barco Gil Eanes em Viana do Castelo
N 41° 41’ 21’’
W 8° 49’ 50’’
Não se deixem intimidar pelo painel com os preços á entrada, normalmente pagamos 3€ por 24H, perguntem ao jovem que está na cabina à entrada e confirmem os preços.
Seria ali a nossa pernoita, e antes do jantar ainda havia tempo para se visitar as decorações de Natal da cidade.
Já sentados a saborear a bola de Berlim e um café, a conversa seguiu por terras de Espanha…
- Jà não visitamos Vigo à muitos anos…
- Por ali não é fácil o estacionamento.
- Mas era agradável irmos até lá, e se ligasses ao companheiro Resende para ver se dava alguma informação de estacionamento por aqueles sítios, ele conhece muito bem a Galiza
E no dia seguinte já estávamos “aparcados” mesmo no centro de Vigo.
Uma área de lavagem de veículos com possibilidade de estacionar e pernoitar, a 20 minutos a pé do centro histórico…vá lá não contem a ninguém!
Autocarros param junto á entrada do parque de estacionamento e seguem para o centro, nós fomos a pé, Gran Via até ao El Corte Inglés e depois à esquerda até ao “Casco Vello” Um passeio para relembrar as visitas anteriores…
Uma pausa para um aperitivo que o almoço estava próximo…
Mas ainda havia tempo para um passeio junto á ria e ao porto de acostagem dos grandes navios de cruzeiro, mesmo no centro da cidade, uma visita ao centro comercial na zona de desembarque, onde fomos descobrir um presépio muito curioso… tentem descobrir o que de original havia neste “Belém”, que é como os espanhóis chamam aos presépios.
Gran Casino de Belém?
O Muro das Lamentações Grafitado?
Certamente um dos presépios mais originais que visitámos…
Mas estava na altura de escolher o restaurante Decidimos experimentar a rua da Ostreria
Escolhemos e compramos as ostras numa das bancas de rua, depois sentamo-nos em qualquer mesa de um qualquer restaurante da rua, levam lá as ostras…
No restaurante pedem-se as bebidas e se apetecer algo mais… nós ainda testámos o “Pulpo à Galega”, fantástico como sempre!
A digestão foi feita numa qualquer esplanada com um café, ficámos pela tarde deambulando pelas ruas, até que a noite nos convidou a regressar à autocaravana, para um merecido descanso.
Continuamos a nossa viagem pelo norte, visitando alguns presépios que se tornaram referencia da época natalícia. Visitámos em São Paio de Oleiros o “Presépio Animado da Cavalinho” agora estávamos a caminho do “Presépio Vivo de Priscos”.
Depois da visita a Vigo, a paragem seguinte foi na área de serviço para autocaravanas em Tui.
N 42° 2’ 36’’
W 8° 38’ 47’’
Localizada à entrada da povoação, é muito cómoda para estacionar e descobrir esta cidade, que durante anos foi a principal fronteira entre a Galiza e Portugal.
Temos recordações de passar esta fronteira, quando elas existiam, das longas filas de espera para nos revistarem os veículos, ter de por qualquer coisa na mão para cumprimentar o funcionário, e conseguir trazer para casa o bacalhau, comprado com as ultimas pesetas nas lojas á beira da estrada em Tui…enfim, mundos que já desapareceram e se vão esfumando nas nossa memórias.
Na visita á cidade, a catedral de Santa Maria com o seu portal românico, é um local incontornável.
Façam a visita com o áudio-guia, para conhecerem a história deste edifício, que foi uma das sedes episcopais do reino da Galécia durante o período visigodo, admirem as paisagens sobre o Rio Minho e consultem o endereço da net que indicamos, será muito enriquecedor da vossa visita, pesquisem Catedral de Tui.
Curioso o “Belém” exposto na Catedral.
Percorram as ruas envolventes da Catedral e mergulhem na idade média
Mas nem só de história vive o autocaravanista, estava na altura de se procurar um local para o repasto, a escolha foi…”El Caballo Roto Viejo”
Situado muito perto da Catedral, com menus a 9,5€, a escolha da tortilha para entrada, o coelho guisado, e a tarte como sobremesa mais bebida e pão cumpriram, estes menus diários em Espanha são sempre a escolha certa.
O café foi tomado numa esplanada… -Quanto 1,20€ por este capucino com oferta de um bolinho? Vou passar a vir aqui tomar o café!!!
A viagem continuou com uma passagem por Valença onde estacionámos no parque da Fortaleza, à quem por lá pernoite.
N 42° 1’ 43’’
W 8° 38’ 39’’
Entrámos na cidade á procura dos presépios…
Em Valença os presépios são defendidos contra tudo e contra todos!!!
Com o cair da noite decidimos seguir para Braga, seria mais agradável para se passear á noite pela cidade. Estacionámos num parque junto a uma escola, só aconselhamos a ser usado durante o período de férias escolares.
N 41° 32’ 50’’
W 8° 24’ 57’’
A cidade estava muito bonita, o passeio noturno e o da manhã para algumas compras no mercado local para se reabastecer o frigorifico, foram muito agradáveis.
Depois do almoço seguimos a viagem para o Presépio Vivo de Priscos, mas antes fomos descobrir mais uma “pérola” deste nosso Portugal.
O MUSEU DE CORDOFONES
Av. António Gomes Pereira, Nº. 13
Tebosa (convém telefonar a marcar – 235673855)
Fomos recebidos pelo Sr. Domingos Martins Machado um CONSTRUTOR de violões, guitarras, bandolins, cavaquinhos… todos os instrumentos de corda.
Com o pai aprendeu esta arte, a vontade e o gosto de aprender e de evoluir, deram-lhe a reputação nacional e internacional.
Os instrumentos que têm saído das suas mãos, estão presentes em museus do mundo, a qualidade das suas produções merecem a atenção de artistas como George Herrison, Julio Pereira, Donovan, Carlos Mendes, entre outros.
Visitar este museu e ter o privilégio de conversar com o Sr. Domingos Machado, é ficar a conhecer um artesão, cuja vida e obra já foram objeto de tese em universidades.
Acompanhar as suas explicações sobre os instrumentos expostos, ler os textos onde a sua arte figura, acompanhar as fotografias onde aparece junto dos grandes vultos do nosso panorama cultural e musical, ver os testemunhos de visita de grandes artistas musicais á sua oficina, as conversas que vão fluindo durante a visita, só acentuam a simpatia do Sr. Domingos, que não se coíbe de pegar numa das suas criações e mostrar que para além de os saber construir com mestria, também lhes sabe dar vida…
Visitar a sua oficina
E acompanhar a chegada dos clientes, que logo acedem a mostrar as mais valias do instrumento encomendado, será uma recordação que não mais esqueceremos.
Este museu foi construído e instalado pelo Sr. Domingos Machado, sem qualquer tipo de contributo apoio ou subsidio.
UMA VISITA A NÃO PERDER NUMA DAS VOSSAS PRÓXIMAS VIAGENS POR BRAGA!!!
O nosso destino final deste dia, seria a aldeia de Priscos, a procura de um local para estacionar pode ser um pouco difícil, nós encontrámos um lugar junto á estrada, mas aqui fica a indicação de um ponto de GPS que poderá ser uma melhor opção.
N 41° 29’ 42’’
W 8° 28’ 28’’
Jantar na autocaravana, um passeio noturno, visitar a igreja onde assistimos ao ensaio do coro que acompanharia as solenidades do próximo dia, foram o fim de mais um grande dia de autocaravanismo.
O Sol apareceu no dia seguinte, aquele em que seria inaugurado
“O Maior Presépio ao Vivo da Europa”.
Mais de 600 figurantes e mais de 90 cenários, onde se retrata a vida de Cristo, e a época em que viveu..
Tudo se aprestava para a abertura das portas…
Fomos recebidos pela Legião Romana…
Iniciámos a nossa viagem ao tempo de Jesus.
A sinagoga…
Os ofícios da época, muitos perduraram até aos nossos dias…
O ferreiro, os serradores, a tecedeira, o oleiro, a padeira… mergulhávamos numa outra dimensão onde o profano e o espiritual se misturavam…
O Tabernáculo onde repousava a “Arca da Aliança” com as tábuas onde estavam inscritos os dez mandamentos..
“Os Guardiões do Templo”
Nas atividades mais terrenas, misturavam-se as épocas.
Alguém que procurava clientes…
Os elementos da autarquia que brindavam ao sucesso de mais um evento…
Continuávamos a nossa visita
O espaço onde se insere o presépio, ocupa uma área de mais de 30.000m2
Íamos descer ás catacumbas…
Local de horrores que provocava as mais variadas reações…
E continuámos pelo espaço dedicado á vida no Egito, o fórum romano, o local de suplícios… muitas seriam as fotos necessárias para ilustrar todo o presépio, mas esperamos que a vossa vinda a Priscos, vos possa oferecer mesma fantástica experiencia que nós tivemos.
Estava na altura de terminar, passagem pela gruta onde a Família de Nazaré aguardava a chegada do menino…
E foi com imensa vontade de regressar no próximo ano, que abandonámos o recinto, muito ficou por ver, os espetáculos do “Casamento Judaico”, “Cortejo da Luz”, o “Julgamento” e “O Funeral” certamente que farão parte da próxima visita, neste ano afazeres domésticos obrigavam ao nosso regresso.
A entrada é gratuita, mas no fim da visita, todos se sentem com vontade de contribuir para que no próximo ano, o Presépio Vivo de Priscos seja ainda maior.
A viagem para sul teria uma paragem em Aveiro.
Local habitual de pernoita junto ao Canal de São Roque
N 40° 38’ 38’’
W 8° 39’ 32’’
O Canal de São Roque era a antiga via marítima de acesso ao Mercado do Peixe, foi por lá que começamos a nossa visita à cidade.
Um mercado de velharias chamou a nossa atenção
Por muita visitas que se façam a Aveiro, é uma cidade que atrai sempre a nossa atenção.
Uma passagem pela pastelaria “A Barrica” situada frente á ria para se saborear uns ovos moles
E a visita ao museu de arte Nova
Foram as nossas escolhas para este fim de tarde. Instalado num dos imóveis mais emblemáticos da cidade, Casa do Major Pessoa, é um belíssimo exemplar deste estilo arquitectónico. São três piso por onde nos podemos deliciar na contemplação desta forma de expressão artística. Um café instalado no piso térreo, foi o local de repouso para um café antes do regresso á autocaravana.
O sol pintava o horizonte de laranja, quando nos preparávamos para uma tranquila noite.
Durante o jantar enquanto a noite caia, no confortável interior da nossa autocaravana, íamos lembrando esta viagem que tantas emoções nos tinha suscitado.
Certamente que muito fica por contar, mais ainda terá ficado por se visitar, mas viajar de autocaravana é isto mesmo, saborear cada momento e sonhar sempre com a próxima viagem.
UM SANTO NATAL PARA TODOS OS COMPANHEIROS AUTOCARAVANISTAS QUE NOS ACOMPANHARAM NESTA VISITA, PELAS PÁGINAS DO NOSSO SITE.
VOLTAMOS A ENCONTRARMO-NOS NUMA PROXIMA VIAGEM
FIM