ALCÁCER DO SAL – SANTA SUSANA – ESCOURAL – ALCÁCOVAS

ALCÁCER DO SAL – SANTA SUSANA – ESCOURAL – ALCÁCOVAS

ALCÁCER DO SAL

  SANTA SUSANA

  ESCOURAL

  ALCÁÇOVAS

Chegámos a Alcácer do Sal já o sol desaparecia no horizonte, a viagem tinha sido rápida: Ponte 25 de Abril, A2 até Setúbal e estrada nacional na direção de Alcácer.

Nos tempos que vamos vivendo, as viagens para longe estão mais difíceis. Não vai havendo muito “tempo” para por gasóleo, mas com um pouco de imaginação e pesquisa, podem ser feitos percursos de viagens perto da porta de casa e com muito por descobrir.

O parque de estacionamento, localizado frente à cidade do lado esquerdo do rio, foi o loca l escolhido para a pernoita.

N 38° 22´ 10´´

W 08° 30´ 37´

É normal encontrar neste parque vários companheiros, especialmente estrangeiros que, como nós, procuram usufruir da calma e segurança do local. Um bloco sanitário dos serviços municipais, permite algum apoio para mudança de cassete ou reposição dos níveis de água nos tanques.

     

A noite foi tranquila e o pequeno almoço foi tomado com uma vista sobre Alcácer, que tornava difícil abandonar a autocaravana e começar a visita à cidade.

O Sol já ia alto quando percorremos o passeio ribeirinho que liga o parque de estacionamento ao centro urbano.

Alcácer do Sal terá sido fundada antes do ano 1000 a. C. pelos Fenícios que por aqui procuravam o sal, conservas de peixe e minérios, entre muitos outros produtos que estas terras tão férteis produziam. Será provavelmente das cidades mais antigas da Europa. Em 1158 D. Afonso Henriques conquistou-a, mas viria a ser reconquistada pelos Mouros até que, no reinado de D. Afonso II com o auxilio de uma frota de cruzados, foi obtida a vitória que a colocou definitivamente no reino de Portugal.

O passeio pelas suas ruas oferece pormenores curiosos, como a loja que encontrámos na rua dos Bombeiros, Av. Dos Aviadores, a “Correaria Machado”.

 

Fabricantes de produtos em couro há várias gerações, esta casa tem por lema “Não há impossíveis” e de facto, pela quantidade e variedade dos objetos expostos, cumprem a sua divisa.

As selas, arreios, calçado, mobiliário e produtos de caça, entre muitos outros artigos que despertam a nossa curiosidade, fazem com que seja uma loja a visitar em Alcácer.

Pode ser cidade, mas talvez por estar situada no Alentejo mantém uma escala muito humana e é normal que as conversas de janela se estendam aos passeantes… “-Onde é que se compra bom pão aqui perto?

– Ó amigo mesmo aqui defronte, na padaria do mercado.”

A oferta pode não ser muita como infelizmente vamos encontrando nos mercados tradicionais, mas procurando bem, ainda se podem adquirir produtos de produção local. Experimentem os queijos e as azeitonas.

  

Guardamos boas memórias da juventude, quando vínhamos do Seixal onde morávamos, aos bailes de passagem de ano no Campino aqui em Alcácer. Grandes festas! Hoje, ao olhar para o que resta desse grande restaurante que até tinha sala de cinema, fica a nostalgia desses tempos.

Mas a visita tinha muitos motivos bem mais agradáveis para oferecer.  A vista ribeirinha para o casario que se debruça sobre o rio faz com que este passeio seja extremamente agradável.

Na praça central, perto da ponte móvel e onde há muitos anos se vendem os pequenos camarões do rio já cozidos, aproveitámos as esplanadas para um café.

Uma das lojas localizadas na praça despertou a nossa atenção. Expunha para venda objetos que pareciam saídos de outras épocas.

   

É a loja do Sr. Luís, herdeiro de muitas gerações de comerciantes. Transformou a antiga mercearia de família numa loja de bric-a-brac. Rádios, gira discos, discos antigos e muitos outros artigos que têm vindo a desaparecer do nosso quotidiano, encontram-se nas antigas prateleiras, o lugar para a sua exposição. Nunca se furtando a uma boa conversa, o Sr. Luís vai procurando encontrar compradores para todas estas recordações.

Continuámos a visita pelas ruas de Alcácer até encontrar a praça Pedro Nunes

Nesta praça estão os Paços do Concelho e muitos outros motivos de interesse. A Igreja do Espírito Santo, local do casamento de D. Manuel com a infanta D. Maria, filha dos Reis Católicos de Espanha estava fechada para obras de restauro. Aproveitámos para visitar o arquivo histórico localizado mesmo em frente da porta da Igreja. Podemos observar algumas peças que estão expostas e são o resultado de pesquisas arqueológicas efectuadas na área.

Na conversa com a simpática funcionária D. Maria, não me enganei a escrever é mesmo este o nome, fomos ouvindo muitas histórias interessantes sobre Alcácer. Não hesitem numa próxima visita,  fazer uma passagem pelo arquivo histórico.  O Posto de Turismo também está localizado nesta praça e o Rui Damião, que nos recebeu no posto de turismo com a sua simpatia e paciência, lá foi respondendo ás nossa questões e fornecendo folhetos sobre os destinos que pretendíamos seguir nesta viagem.

Decidimos regressar à autocaravana para o almoço e preparar a visita para a parte da tarde.

Almoçar com aquela vista para o rio Sado e Alcácer, foi um momento único. Café tomado no bar-restaurante localizado mesmo junto ao estacionamento e regressamos à zona urbana para a visita da tarde.

Subimos a encosta por onde se espraia a cidade de Alcácer, ou

al Qasr, conforme lhe chamou o califa almóada Ya´quab al Mansur, depois de a ter conquistado em 1191.

Beneficiando da via fluvial que constituía o rio Sado, Alcácer foi sempre um local de fixação de muitos povos, como os romanos que lhe chamavam Salacia   e por ela mantinham fortes relações comerciais com os povos do mediterrâneo.

Ainda hoje, ao percorrer as suas ruas, se pode sentir um passado em que a mistura de civilizações se faz sentir.

O passeio pode ser interrompido por… pires de caracóis e imperiais, saboreados nas esplanadas de onde se avistam os arrozais que circundam Alcácer, mas são as conversas que se vão sucedendo com os Alcacerenses, encontrados ao longo desta tarde, que acabam por constituir os momentos mais agradáveis deste passeio.

  • Já mora aqui á muito tempo?
  • Ó… então, nasci aqui!
  • Isto agora está muito diferente
  • Ah! pois está, eu ainda me lembro…

E temos conversa que se vai estendendo por muitas histórias de vida contadas na primeira pessoa…

E foi o que aconteceu quando chegados ao castelo.

     

Fomos visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo

Fomos recebido pela Srª. Maria Teresa que simpaticamente nos foi falando sobre a Igreja e das histórias a ela associadas.

Fundada no local onde terá existido um templo pagão e uma mesquita muçulmana, por D. Afonso II em 1217, é hoje um dos melhores exemplos do romântico tardio existentes no sul de Portugal

Dos muitos motivos de interesse que a Igreja apresenta, notámos de imediato, o púlpito setecentista, que de uma forma original surge suportado por um anjo. Peçam para a Srª. Teresa vos falar um pouco sobre esta peça e as andanças que já sofreu.

Terminámos a visita com um agradecimento à Srª. Maria Teresa. Ficava por ver a estalagem e o Museu Municipal de Arqueologia com o nome desse filho tão ilustre de Alcácer, Pedro Nunes. Nascido em 1502 e possivelmente de ascendência judaica,  embora sejam mais as duvidas que as certezas sobre a sua origem, teve um percurso de vida ligado ao estudo e ensino em várias áreas do saber, entre outras a medicina e a matemática.

Antes de iniciar a descida na direção do rio, ainda nos demorámos a apreciar a paisagem. “- Olha lá está o parque de estacionamento com a autocaravana.”

   

A tarde estava a findar e foi já com o sol a tocar no horizonte que voltamos ao passeio ribeirinho

A noite foi passada em tranquilidade na companhia de vários companheiros que, com o cair da noite, foram chegando. Pela manhã voltámos à estrada na direção de Montemor-o-Novo.

A primeira paragem foi na Barragem do Pego do Altar. Está bem sinalizada e a estrada de acesso, embora estreita, não levanta problemas. Junto à barragem, o restaurante “A Mondinha” é certamente um bom poiso, para se degustar a gastronomia alentejana.

No parque de estacionamento junto ao restaurante, notámos a existência de uns sanitários municipais, que podem ser a solução para uma paragem técnica.

   

Continuámos até ao paredão da barragem.

Já se chamou de Salazar,  foi construída 1949 em pleno Estado Novo. Hoje continua a sua missão de fornecer água para a agricultura no vale do Sado e para produção hidroelétrica.

É muito frequentada por pescadores desportivos e por autocaravanistas estrangeiros, que por aqui se demoram.

Regressámos à estrada para Montemor e a próxima paragem foi na aldeia de Santa Susana. Depois de se passar a Igreja, virar á direita junto ao Café Coelho, bom mel se compra aqui, e seguir pela estrada que irá dar a um braço da barragem.

   

É possível estacionar junto ao jardim ou um pouco mais á frente junto ao cemitério, aconselhado para autocaravanas de maiores dimensões.

Fica muito perto da aldeia.

   

Santa Susana é uma aldeia tipicamente alentejana, com todas as casas brancas e pintadas com a tradicional barra azul. As gentes da terra esforçam-se por manter intactas as tradições e a arquitetura regional. Nós vínhamos para visitar uma “pérola” esquecida nesta aldeia alentejana.

A primeira paragem foi na junta de freguesia. Notem o coreto e o espaço onde se realizam  as festas.

Lá encontrámos a D. Aurora, a simpática funcionária da junta.

  • “Ó! D. Aurora o que nós gostávamos era de visitar o salão de festas, do Centro Social.
  • Com certeza, tenho muito gosto em mostrar…”

Vale uma viagem! Se não conhecem ponham o motor da autocaravana a trabalhar e venham comer uma açorda de alho, um achigã frito ou umas migas e visitar este salão de baile.

Conseguem imaginar as moças sentadas nas cadeiras na fila da frente, as mães atrás, e os jovens na galeria a encherem-se de coragem para dizer:

  • A menina dá-me esta dança?

Não podiam dançar duas vezes seguidas com o mesmo moço,  era logo sinal de namoro e as mães não gostavam!

Só falta mesmo a acordeão ou a concertina para que o baile comece.

Ninguém fica indiferente a esta salinha de festas e para os mais novos será uma oportunidade para compreenderem a vida que os avós levavam por estas aldeias de Portugal.

   

   

Mas Santa Susana tem mais para visitar, o Café Coelho onde se compra o bom mel e os produtores locais, a Igreja Matriz…

Por aqui também encontramos tasquinhas com Wi-Fi livre.  A modernidade também passa por aqui.

Não esquecer de completar a estrada na direção da barragem do Pego do Altar, onde se passa por uma criação de porcos pretos, uma área de merendas com fonte e nos leva até junto da água do grande lago.

      

Regressámos à estrada para Montemor e agora o destino era a vila de Santiago do Escoural. A placa indicativa aparece á direita, Escoural, seguir por uma estrada estreita mas com piso razoável. Quando aparecer a placa que indica trânsito proibido a mais de 3,5T, virar à esquerda por uma estrada de saibro que vai entroncar na estrada que vem de Montemor. mais do que os quilómetros que se poupam ficam as paisagens deste Alentejo profundo mas tão belo. O estacionamento foi feito no parque perto da Igreja, junto á paragem da rodoviária

O nome da vila terá tido origem no Cavaleiro Condestável que pertencia à ordem de Santiago e a terá fundado em 1423, o seu topónimo completa-se devido às escoriações dos minérios descobertos nos arredores, daí a  designação de Santiago do Escoural. É uma vila que oferece essencialmente dois motivos de visita: a culinária alentejana e uma gruta com arte parietal.

O almoço fica para mais tarde, agora vamos conhecer a vila e visitar o Centro de Acolhimento e Interpretação da Gruta do Escoural.

 No Centro de Acolhimento podemos ver uma exposição permanente dedicada ao sitio arqueológico do Escoural. O seu achado, em 1963 quando se explorava uma pedreira, pôs a descoberto uma necrópole, que veio a ser datada do fim do Neolítico.

     

 Enquanto percorríamos os painéis explicativos,  fomos informados  que, por motivos de conservação do monumento, a visita à gruta carece de marcação. É acompanhada com guia e em grupo, estando o número de visitantes condicionado.

Para este dia as visitas já estavam preenchidas. Decidimos pernoitar na vila e fazer a visita na manhã seguinte.

Estávamos na hora do almoço e a primeira opção seria o “Restaurante Manuel Azinheirinha” mesmo em frente do centro de acolhimento. Estava fechado! Não faz mal. Vamos ao “Restaurante A Ferrenha”, fica ali perto e toda a gente conhece.

Cumpriu com as nossa expectativas e ficámos como o gatinho  da foto…

Como tínhamos o resto da tarde decidimos ir comprar mel a Montemor-o-Novo. A estrada faz-se sem problemas, são poucos quilómetros e pouco depois já estávamos a estacionar no parque em frente á estação da rodoviária.

Fizemos um passeio por Montemor, passamos pelo mercado,

notar os azulejos com cenas da vida rural que vai desaparecendo…

     

Na rua Poço do Passo, nº. 31 D está localizada a “Loja do Apicultor”. Aqui vamos encontrar todo o material necessário à apicultura, o que só por si já é bastante interessante, mas o que nos traz até aqui é a compra do mel e licor de poejo.

A D. Custódia Leal e o marido, o Sr. José Leal com a sua simpatia, lá nos foram guiando pelos vários tipos de mel e ajudaram-nos a compreender melhor, todos os produtos produzidos pelas nossas amiga abelhas.

A tarde estava a terminar mas quando regressámos à autocaravana decidimos continuar pela estrada onde estávamos estacionados e subir até á Ermida de Nossa Senhora da Visitação. Fica no topo de uma colina a dois quilómetros de Montemor, a estrada é muito acessível e tem parques de estacionamento amplos.

Montemor-o-Novo é uma cidade que merece uma visita demorada. Nós apenas queríamos aproveitar aquela luz de fim de tarde e ficar a ver o sol a desaparecer na planície alentejana.

Regressámos à vila do Escoural e passamos uma noite embalados pelos toques do sino da Igreja.

Na abertura do Centro de Acolhimento já estávamos á porta! O dia tinha nascido com um céu limpo, a luz estava fantástica e queríamos aproveitar bem o dia

Confirmação da visita e partida para a gruta do Escoural

Seguimos o carro dos guias pela estrada na direção de Alcáçovas e pouco depois estávamos estacionados junto à entrada da gruta.

Tínhamos a companhia de um jovem casal inglês que em Lua de Mel, estavam de passeio pelo nosso país. Consideravam tudo fantástico…os hotéis, a comida, as pessoas, talvez fosse por causa do motivo da viagem, mas nós partilhamos a mesma opinião!

A visita da gruta obedece a regras restritas

A segurança em primeiro lugar

A gruta prolonga-se por várias salas e com a ajuda dos guias vamos compreendendo as várias ocupações que este sítio sofreu. Primeiro e durante o Paleolítico Médio, terá sido albergue de um grupo de caçadores recolectores, conforme se depreende pelas ossadas encontradas. Mais tarde, no Paleolítico Superior, terá funcionado como santuário, conforme atestam as figuras que com alguma dificuldade se reconhecem nas paredes da gruta. Não se espera a espetacularidade de algumas grutas que já visitámos em Espanha e França, mas merecem uma visita pelo seu significado e para melhor compreendermos como evoluiu a ocupação do nosso território.

De regresso à estrada decidimos fazer um pequeno desvio na estrada para Alcáçovas o nosso próximo destino e visitar a Igreja de São Brissos.

O estacionamento pode ser feito junto ao cemitério à entrada da estrada de acesso ou junto à Igreja.

A pequena vila de São Brissos merece uma visita. Mas o principal motivo de por aqui andarmos, era visitar uma das mais belas igrejas alentejanas, na nossa opinião claro.

Construída no séc. VXI, tem um interior repleto de frescos e o seu exterior com arquitetura de estilo rural contrasta com a exuberância das pinturas parietais interiores.

     

                                                                

Tivemos a sorte da nossa visita coincidir com uma outra de um grupo de estudiosos das pinturas religiosas e a igreja estar aberta, porque senão teríamos de ir à vila de São Brissos, procurar a senhora que tem a chave da porta da igreja.

Continuámos a viagem até chegarmos a Alcáçovas. Não é fácil o estacionamento e tem de se procurar um lugar com espaço de acordo com as dimensões da autocaravana.

A hora do almoço estava próxima, mas a curiosidade para visitar o Museu do Chocalho era muita. Depois de se perguntar por ali, rapidamente chegámos à fala com o Sr. João Chibeles Penetra, que de imediato se prontificou a mostrar a coleção de chocalhos que vinha juntando há mais de 74 anos.

Localizado na rua da Esperança nº. 156 a entrada pode passar despercebida, mas o interior, que surpresa…

    

-No próximo dia 25 de Novembro faço 87 anos e toda a minha vida fiz chocalhos, já o meu pai fazia chocalhos e o meu avô também… o meu filho também sabe fazer mas já tem outro oficio

-Este é o mais pequeno que fiz e aquele ali o maior, devo ter para aí milhares de chocalhos

-E agora vou explicar-vos como se fabricam, isto começa com…

As histórias e curiosidades iam-se sucedendo.  O som de cada chocalho e a sua finalidade, o brasão que alguns ostentam e tudo o mais que podem ficar a conhecer quando vierem a Alcáçovas visitar o Museu do Chocalho.

Para nós estava na altura de apagar a luz e ir procurar poiso para o almoço.

Por indicação do Sr. Chibeles descemos a rua e encontrámos o “Restaurante O Chio”.

Foi  a saborear os torresmos, a empada, o queijo  e depois a sopa de cação, que ficámos a pensar que a Câmara Municipal devia pegar no património cultural que aquele jovem de 86 anos soube acumular ao longo da vida, antes que todo aquele trabalho se perca.

A refeição estava… um espanto e tudo aquilo por pouco mais de 10 € por pessoa.  Agora havia de passear um pouco para ver se o jarrinho de tinto não acusava no balão. Mais vale prevenir do que depois ter de se remediar!

Passagem pelo posto de turismo junto ao coreto.

Obtida informação sobre o património existente fomos visitar o Paço dos Henriques, local de assinatura do tratado que pôs fim à guerra da sucessão de Castela, garantindo o fim das pretensões do Rei Afonso V ao trono de Castela mas dando o senhorio da Guiné, Madeira, Açores e a conquista do reino de Fez no norte de África, para a Coroa Portuguesa.

     

Por perto fica o Jardim das Conchas, peçam a chave na Junta de Freguesia e vão encontrar um lugar de recreio muito usado nas cortes do séc. XVII.

O recreio para nós estava a chegar ao fim. A autocaravana começou a viagem de regresso e parecia que os nossos “amigos” que íamos encontrando pelo caminho nos diziam:

 

-Voltem depressa, que cá ficamos á vossa espera!

FIM